O Produto Interno Bruto (PIB) de guia Ribeirão Preto saltou de R$ 10 bilhões em 2005 para R$ 14,6 bilhões em 2009. O crescimento é de 46%, mas os volumes financeiros são brutos, ou seja, contam com a inflação do período e com o aumento da população.
Descontados a inflação e o crescimento populacional, o PIB real do município cresceu em torno de 40% entre os dois períodos, segundo avalia o economista André Lucirton Costa, da Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão Preto (Fearp), da Universidade de São Paulo (USP).
“É um bom resultado, levando-se em conta que o aumento do PIB se deu em 2009, ano que foi registrada a crise econômica iniciada nos EUA”, diz. “Os números locais provam que essa crise teve pouca repercussão na economia ribeirão-pretana”.
O PIB revela o valor (ou soma) de toda a riqueza (bens, produtos e serviços) produzida em um determinado período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo. As informações referentes a 2009 foram divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo IBGE.
No ranking nacional, Ribeirão Preto ocupa a 30ª posição entre os municípios brasileiros, superando quatro capitais entre os primeiros 50 colocados: Campo Grande (MS), que ocupa o 36º lugar; Natal (RN), em 42º; Maceió (AL), em 43º; Cuiabá (MT), que está em 45º.
Comparativo
O Produto Interno Bruto de Ribeirão Preto de 2009 corresponde a 0,45% do PIB do país. São Paulo segue na liderança do ranking nacional, com um PIB de R$ 389,3 bilhões em 2009. Em 2005, a capital também ficou em primeiro com R$ 357,1 bilhões, segundo o IBGE.
Por morador, PIB do município é de R$ 26 mil
O PIB per capita (por morador) de Ribeirão Preto ficou em R$ 26 mil em 2009. Entre 2008, quando teve PIB per capita de R$ 24,9 mil, e 2009, Ribeirão Preto registrou alta de 4,7%. O valor de 2009 é 54% acima do PIB per capita do país, de R$ 16,9 mil.
Menos de 15% dos municípios brasileiros têm PIB per capita maior do que o PIB per capita brasileiro. Metade dos municípios brasileiros tem PIB per capita menor do que R$ 8.395 (aproximadamente metade do nacional).
Fonte: Jornal A Cidade